"A Última Religião" - Documentário sobre Positivismo no Brasil


Em pouco menos de dois anos, mais de 20 mil visualizações e 135 comentários que resistiram à minha meiga censura (só não vale insultos feios), deixando à vista fanaticíssimos de toda a espécie cujo zelo extremo talvez possa ser entendido agora como um sinal do Bolsonaro presidente que estava na forja. Mantém-te apaixonado, Brasil.



A história da humanidade é, em boa parte, a história das ideias, de como se formam, de como vingam e também de como falham. De como mudam o mundo e de como mudam elas próprias.

Auguste Comte, nascido em 1789, o ano da Revolução Francesa, tinha muitas ideias. Foi com base nelas que fundou uma filosofia (positivismo), que criou a sociologia, e depois uma religião.

Durante muito tempo, foi influente em todo o mundo. Depois, deixou de ser.

Hoje, serão poucos os que alguma vez ouviram falar da Religião da Humanidade, em homenagem à qual Comte imaginou que por todo o mundo seriam construídos templos onde se ensinaria o significado de uma palavra que ele próprio cunhou: altruísmo.

Certamente que o filósofo se surpreenderia se soubesse que o Brasil é o país onde se nota a maior influência do positivismo, ao ponto de uma das suas divisas figurar na bandeira nacional. E onde existem os únicos Templos da Humanidade.

Esta é a história que se conta em “A Última Religião”, documentário em que procurei fazer o retrato do que resta do sonho, da utopia positivista.

No final de (mais) um ano em que o mundo deu tantos saltos para trás, proponho uma viagem a um passado que imaginou um futuro, se não melhor, pelo menos diferente.

Bem-vindos à terra do “samba do positivismo”. 


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